quinta-feira, 8 de agosto de 2013

 “Perca o ônibus por mim. Diga que vai esperar o próximo, mas quando o próximo passar, finja que não viu, não ouviu, não estava interessado no tempo. Quando tiver na hora de ir embora, peça com carinho pra que eu fique um pouco mais. Veja o dia virar noite em uma conversa besta e informal. Use a desculpa de que ainda é cedo ou ainda temos tempo sobrando - ainda temos nós. Deixe mil ônibus passarem, mas por favor, não me deixa passar. Fala, grita, segura com força a alça da minha bolsa, sei lá. Perde o assento principal na janela, mas não se perde de mim.”
                                                   —
Capitule “Aleatoriamente, você.”
 


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Aprendi que amar é ficar, mesmo tendo milhares de motivos para partir.
                                                                                          —   Chandy Melo.


 “E se eu puder fazer por ti o que ninguém jamais fez por mim, eu faço.”
                                                                                —      Detonautas

sexta-feira, 21 de junho de 2013


"Sinto saudade de algumas coisas. De mim, principalmente. De como eu era. Mas acho que a gente se transforma, assim como a vida, assim como os dias. Tudo é aprendizado, tudo tem motivo. Essa certeza ninguém me tira. Tudo na vida tem explicação. Não sou de lamentar, tampouco conto minhas lamúrias dizendo que-foi-que-eu-fiz-que-cruz-é-essa-que-carrego. Não sou vítima da situação. Tem tanta gente sofrendo, tanta gente se estrepando, tanta gente guerreira, que encara a vida de peito aberto sem choro e sem sentir pena ao se olhar no espelho. Não tenho motivos para lamentar. Mas tenho muitos para agradecer."
                                                                                 - Clarissa Corrêa.  (via romantizar)
E amar hoje se tornou coisa de gente corajosa.
                                                                                 —  Lane C. 
Não há mentiras e não há mistérios. Tudo bem esclarecido em nossa cabeça, mesmo com a turbulência que se faz na alma, em cada célula, na parte do corpo escondida que sente as preces e os desejos ocultos. Fácil perceber que o meu coração é todo seu e você põe os pés quando quiser, entra e bagunça, se aconchega e muda tudo de lugar. Mas creio que estamos em ilhas distantes, eu e você isolados assim da matéria. Você, pensando errado sobre o que eu penso. Eu, pensando sobre os seus erros. Minha mente nunca irá se dobrar para você, amor, e nem a sua para mim. E é aí que lhe digo que não há sentido nisso tudo. Como haveria sentido? Eu sei que você tem coragem de mergulhar, mas coragem de permanecer você não tem. E nem eu tenho peito suficiente para mantê-lo aqui. Como você pode achar que podemos sobreviver com essa imensidão, nada se encaixando, exceto nós dois? Você não foi o bastante para me fazer acreditar, e nem eu. O amor não foi absoluto dessa vez. Você não está vendado, meu bem, e eu ainda não estou rendida. Nossas vidas precisam recomeçar enquanto há tempo. Nosso olhar precisa se erguer enquanto ainda existe horizonte. E que não seja o fim, nós sempre detestamos o fim, lembra? Tantas vezes chorei apreensiva em seus braços após a última cena de um filme previsível, tantas vezes repeti a última página do livro em que o personagem principal morria. Mas estamos a salvo ou, pelo menos, estamos tentando nos salvar. É apenas uma cena depois dos créditos, apenas um sorriso após o epitáfio. Nossa chuva precisa cair enquanto há céu. Nossa estrela precisa brilhar enquanto ainda existe luz.
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